Produtividade e horas extras: uma relação de causa e consequência

Produtividade e horas extras: uma relação de causa e consequência

O excesso de horas extras nas empresas dá pistas de que algo não vai bem no planejamento das atividades da firma. A menos que a concessão de horas extraordinárias seja uma prática institucionalizada, muita gente trabalhando fora de suas jornadas originais pode representar um problema. E ainda: isso tende a afetar a produtividade.

As horas extras não provocam apenas aumento de gastos na folha de pagamento – as horas a mais podem custar até 100% da hora comum, dependendo do horário em que ocorreu o turno adicional e da quantidade de tempo trabalhada.

Há outros gastos implicados:

  • Despesas operacionais: água, luz, telefone, manutenção da empresa;
  • Despesas com ações judiciais: horas extras lideram o ranking de ações trabalhistas, de acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST);
  • Despesas com atividades complementares/terceirizadas: limpeza, manutenção, transporte, etc.

Outros problemas causados pelas horas extras

Além disso, o excesso de horas extras pode desmotivar os empregados. Isso mesmo: embora eles estejam sendo remunerados para isso, a sobrecarga de trabalho pode provocar danos ao bem estar da equipe: menos tempo em casa, cobranças, queda no rendimento, sonolência e depressão são problemas relatados com frequência.

A hora extra ocorre, naturalmente, depois que o profissional já trabalhou um dia inteiro – ou seja, o rendimento não é o mesmo do início da jornada.

Além disso, as cobranças que a empresa eventualmente faz para conter as horas extraordinárias aumentam a pressão e induzem à pressa e aos erros. Aliás, dependendo da forma como esse procedimento é adotado, o empregador também pode ser responsabilizado.

Em suma, a hora extra não é um benefício para o empregado. Embora ela possa ser bem explorada, só é vantajosa se ambos os lados estão satisfeitos, o que nem sempre acontece.

O que fazer?

Agora, adotando o checklist abaixo, sua empresa pode aumentar a produtividade na jornada convencional, deixando a hora extra apenas para situações excepcionais:

evitando horas extras

  • Estabeleça metas diárias, semanais e mensais: a ociosidade é um convite à procrastinação. É claro que o funcionário não deve ter um ritmo frenético o dia todo, mas a falta de liderança leva ao adiamento de tarefas essenciais, quase que em uma inércia improdutiva.

 

  • Invista em sistemas de controle de jornada: relógios eletrônicos de ponto ou ponto mobile são dois métodos muito práticos e seguros de controle de jornada. Empresas que não cumprem esta obrigatoriedade estabelecem um clima de permissividade que não é saudável para ninguém.
  • Estimule os exercícios laborais: se o pessoal passa muito tempo sentado ou faz tarefas repetitivas, capacite-os para fazer pequenas pausas para exercícios ocupacionais, que evitam lesões e relaxam.
  • Identifique os campeões de horas extras: o que está acontecendo com eles? São profissionais muito importantes e requisitados – e que portanto merecem uma revisão de seu status na firma – ou são pessoas que estão enfrentando alguma dificuldade? Converse com a equipe.

horas extras estimulam improdutividade

  • Verifique a necessidade de turnos noturnos – algumas empresas precisam trabalhar 24 horas por dia, mas outras podem rever esta questão, inclusive com a terceirização de atividades.

No quesito controle de jornadas, não se esqueça que a Control iD tem uma linha completa de relógios eletrônicos de ponto, software de apuração de ponto e acessórios. Os dispositivos possuem alta performance, impressão de qualidade com corte automático, múltiplas formas de identificação e, por meio do software, controle remoto das informações com armazenamento em nuvem.

Lembre-se: horas extras podem significar queda de rendimento e produtividade. E uma boa gestão dessas horas sempre passa por um controle competente de jornadas de trabalho.

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